Publicidade e internet são as ferramentas certas

15 nov

Empresa promove interatividade em exposição de games e auto-divulgação em redes sociais

 

Luisa Faria

Paulo Vitor Vargas              

 

Durante um pouco mais de um mês, o BH Shopping foi tomado pelos games. Entre os dias 1º de outubro e 6 de novembro, as pessoas puderam se entreter na exposição que foi montada no estacionamento do shopping, chamada de “Go Game”. Era um espaço interativo que contava a história do videogame no Brasil e que reuniu uma série de 15 jogos diferentes. Afinal, os videogames fazem parte do universo e imaginário de crianças, adolescentes e adultos. “O jogo possibilita que o jogador seja o que não pode ser no mundo real, fantasiando e criando um universo próprio em sua mente: ser um super-herói que pode voar, correr o mundo em alguns minutos, visitar países que seria difícil ir, ser o artilheiro de uma copa de futebol, reviver momentos históricos como a 2ª Guerra Mundial, mergulhar em águas profundas repleta de segredos e monstros marinhos, derrotar o grande vilão e ser o herói de sua própria vida, mesmo que por algumas poucas horas”, explica o Coordenador de Jogos Digitais da PUC Minas, Marcelo Nery.

Crianças se divertem no "Go Game"

A exposição foi dividida em cinco espaços: “Onde tudo começou”, que contava com os clássicos jogos da década de 80 e 90; “Warzone”, onde os jogos mais populares de combate foram conectados em rede para proporcionar inúmeras batalhas virtuais entre os jogadores; “Soccer city”, ambiente em que até quatro jogadores puderam disputar partidas de futebol; “Experience”, em que eram disponibilizados games que dispensavam controles e fios, funcionando apenas através dos movimentos corporais; e o “Rockstar”, onde microfones, guitarra, baixo e bateria foram reunidos em um grande palco e deram a chance das pessoas tocarem clássicos do rock que viraram games musicais de sucesso.

"Onde tudo começou", um dos espaços da exposição "Go Game"

“A proposta do evento é a interatividade, diferentemente de apenas ver a exposição. Aqui os visitantes têm acesso a como eram os jogos há décadas”, explica o organizador da “Go Game” e gerente de projetos da agência de publicidade “Woodoo Game”, Tiago Faccio, de 32 anos. Para a exposição foram disponibilizados 18 consoles de games, desde os mais antigos como o “Telejogo”, o “Atari”, e o “Odissey que surgiram no final da década de 70 e início da década de 80, até chegar às novidades no mercado de jogos da última década no Brasil, como o “Xbox”, lançado em 2001, o “Wii” e o “Playstation 3” em 2006 e o “Zeebo”, primeiro console brasileiro, chegando ao mercado em 2009.  A monitora da exposição e aluna do Curso de Sistema de Informação da PUC Minas, Ana Luiza Souza Lima, de 20 anos, mostra-se impressionada tanto pela facilidade das crianças em aprender a jogar os jogos mais novos, quanto os mais antigos, e como em um piscar de olhos o novo vira velho. “A tecnologia é assim: você dorme e no dia seguinte quando vê, tem mais um lançamento”, explica Ana Luiza.

Mas não só as crianças se interessam por jogos, jovens e adultos também buscam a diversão nos games e ficam curiosos para saber como os games são desenvolvidos, buscando conhecimento em cursos que envolvem programação de computadores. “O aluno não aprende apenas a criar a história e personagens modelando, criando os conceitos por trás dos mesmos e traçando sua linha de evolução, ele aprende a programar o jogo, abrindo assim as possibilidades de atuar em outros ramos que não somente jogos. Assim, qualquer forma pensada de interação, seja um website, um jogo publicitário, treinamento empresarial ou biometria por meio de visualização 3D, servem de campo de pesquisa e atuação”, explica Marcelo Nery.

Adultos se divertem no espaço "Experience"

Assim como o coordenador do Curso de Jogos Digitais, Tiago Faccio também acredita que os empresários estão cada vez mais interessadas em investir na indústria de games por ser um meio de entretenimento para todas as idades e que promove as marcas das organizações. A grande jogada dos empresários atentos à crescente demanda de usuários da internet e de redes sociais é a aliança entre internet, redes sociais e os games. A lógica da competição de quem será o primeiro e o melhor nas disputas vai além das telas dos computadores, e representa a nossa realidade. Sabendo disso, as empresas fazem promoções no “Twitter”, por exemplo, estipulando uma quantidade de twittes para os internautas concorrerem a prêmios como ingressos para shows, viagens e produtos. Para concorrer ao próprio “Go Game”, os interessados que mais twittaram que queriam ganhar o  ingresso da exposição foram contemplados com o bilhete.

A internet na mira das empresas

 

Paulo Vitor Vargas

 

Tem se tornado comum empresas utilizarem as redes sociais para a auto promoção. Dessa forma realizam games via internet para atingir com maior facilidade o interesse das pessoas. Um exemplo disso, foi a promoção realizada pela empresa de evento, “Folia”, há poucas semanas e que premiou o ganhador com um DVD, ingressos e uma ida ao camarim da cantora Ivete Sangalo, que fez o show da Tour Ivete Sangalo Madison Square Garden”, em Belo Horizonte. “Os jogos ‘sociais’ embarcaram na onda da rede social, e isso tem um aspecto meramente comercial – mesmo que ainda assim possam ensinar algo indiretamente ao público”, disse o coordenador do Curso de Jogos Digitais da PUC Minas, Marcelo Nery.

Para o estudante do ensino médio Matheus Caíque, de 17 anos, e ganhador da promoção realizada pela empresa “Folia”, há muitas vantagens para quem participa das promoções realizadas via internet e pelas redes sociais, como poder participar com concentração e sem muita preocupação. “É de uma certa forma o meio mais confortável, porque hoje em dia, todo mundo trabalha, então, você pode tentar conciliar com a sua vida particular, através do seu celular, e até do seu serviço na hora do almoço”, disse ele. Mas na opinião do estudante as desvantagens também existem, porque no caso dessa promoção, várias etapas ocorreram e isso foi um pouco cansativo. Além disso, a “Internet hoje em dia não é um meio muito confiável, porque qualquer pessoa pode hackear e trocar as informações”, apontou Matheus.

Ivete Sangalo e Matheus Caíque, ganhador da promoção da Folia

A tendência tem sido essa: as empresas aumentarem cada vez mais a utilização da internet e das redes sociais para se auto divulgarem, pois as redes se tornaram o meio mais eficaz de conseguir atingir o público de uma maneira mais rápida e fácil. E então, o entretenimento é a melhor forma para conseguir tudo isso, sendo utilizado cada vez mais. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que a vida não fique só em torno desses jogos, pois, de acordo com o professor Marcelo Nery, as pessoas têm trocado a realidade por um universo inventado, virtual, e isso seria o mais preocupante.

Comparando ‘Good Noows’ e ‘Google Reader’

24 out

Good Noows e Google Reader são leitores de RSS muito interessantes e parecidos. Ambos não precisam ser instalados em seu computador, é preciso apenas criar uma conta para poder ter acesso às páginas. Feito isso, é só adicionar os sites que deseja acompanhar e aguardar as atualizações do mesmo, que sempre aparecerão quando você abrir um desses leitores e estiver acompanhando, o que garante às pessoas ficarem por dentro dos acontecimentos recentes.

Apesar de serem bem parecidos, eles possuem algumas diferenças que se tornam, de alguma forma, vantagens ou desvantagens quando os utilizamos. No Good Noows, por exemplo, só é possível optar ainda entre cinco idiomas e, entre eles não está a opção de colocar em português. Mas  o cadastro pode ser feito com contas do twitter, facebook, linkedin ou do google. Já no Google Reader, existem várias opções de idiomas, entre elas o português, o que facilita atingir um maior número de público que se interessa por um leitor de RSS. E para seu cadastro, apenas a conta do google é aceita. Porém, o visual do Good Noows é mais moderno, o que facilita a sua utilização.

Além disso, em ambos, as matérias são separadas por assuntos (como esportes, cultura, entretenimento e etc), onde os leitores podem ir direto para os assuntos que mais o interessam. O único problema, é que somente são separadas, as matérias que foram publicas nos sites do idioma que escolheu quando fez o cadastro. Portanto, no Good Noows não é possível visualizar as notícias por assunto dos sites em português.

Por: Paulo Vítor Vargas

Profissões Noturnas do Coreu

23 out
Quem já passou pela entrada principal da PUC Minas, a noite, com certeza sabe dos atores que compõem o cenário do Coração Eucarístico, mais conhecido como “Coreu”. Eu falo dos profissionais que trabalham vendendo balas, doces, chocolates, cachorro-quente e outras guloseimas, e faturam um extra durante a noite. É o caso da Celma da Costa Mendes, 30 anos, e do Jalderson Ventura Lopes, 44 anos, que vendem cachorro – quente e da Luciana Cândido Netto, 35 anos, que também tem uma barraquinha de cachorro – quente. A dona Zilda Vieira Marques Moreira, 61 anos, é  figurinha carimbada de anos no Coreu, e sai perdendo quem nunca experimentou os doces dela! Todos os profissionais são licenciados pela prefeitura e sempre durante a noite “batem ponto” lá.
Por: Luisa Faria

Celma Mendes e Jalderson Lopes preparando a barraquinha de cachorro-quente.

Celma Mendes preprando cachorro-quente para vender.

Freguêses comprando cachorro-quente na barraquinha da Luciana Netto.

Freguês escolhendo os doces da Dona Zilda.

Freguês comprando doces da Dona Zilda.

Barraquinha de doces, balas e chocolates.

O teatro, vai além do encenar

9 out

Muitas pessoas acham que o futuro de quem faz teatro é só palco e televisão. Mas estão enganadas. As aulas teatrais servem para qualquer pessoa, independentemente da idade e da profissão que segue ou pretende seguir. Nelas, são trabalhados principalmente a desinibição, a atenção, o equilíbrio, o trabalho em equipe, a voz e a criatividade. Portanto, seria interessante para um advogado, por exemplo, praticar aulas de teatro, porque é importante este ser desinibido e equilibrado para poder enfrentar um juiz em uma audiência. O que se aprende nas aulas de teatro depende de cada escola e de cada curso. Por exemplo: No Galpão Cine Horto, escola de teatro localizada em Belo Horizonte, o curso de Módulo de Criação oferece ao aluno a oportunidade de vivenciar várias abordagens de construção de uma cena: a composição de personagens, o tratamento com o texto, o jogo cênico e a linguagem da encenação. O participante é estimulado a se apropriar do trabalho criativo e despertar sua autonomia, contribuindo ativamente no desenvolvimento dramatúrgico de uma montagem.

Por: Paulo Vítor Vargas

Aquecimento corporal - Módulo de Criação, Galpão Cine Horto

Montagem de cena - Módulo de Criação, Galpão Cine Horto

Aquecimento corporal - Módulo de Criação, Galpão Cine Horto

A experimentação e a criação - Módulo de Criação, Galpão Cine Horto

Ajustando a composição de cena, experimentação - Módulo de Criação, Galpão Cine Horto

O consumo das década

23 set

Alunos do 4º Período de Publicidade e Propaganda da PUC-MG

O que era febre para os jovens de quatro décadas atrás comprarem? Que influências as mídias tiveram para instigar esse consumo? Essas perguntas impulsionaram as pesquisas dos alunos do 4º período de Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), do campus Coração Eucarístico. O foco dos alunos foi voltado para elementos da indústria do consumo, que sofreram transformações e experiências de venda e publicidade ao longo das últimas quatro décadas. O  trabalho fez parte das comemorações da semana dos quarenta anos da Faculdade de Comunicação e Artes (FCA), que ocorreu entre os dias 20 e 22 de setembro. Orientados pelo Professor Bruno Vasconcelos, responsável pela disciplina “Psicologia do Consumo”, produtos, serviços e materiais eram expostos no prédio 13 a fim de provocar discussões sobre fatores que colaboraram para haver essas mudanças de comportamento e consumo. Foi mapeada a evolução de cada um dos tipos de materiais desde a década de 70 até os dias de hoje. Fizeram parte da pesquisa elementos como: chocolates, refrigerantes, consumo de tatuagens, sandálias, fotografias, músicas, cinema, novelas e jogos eletrônicos.

Trabalho com o tema 'tatuagens' de um dos grupos da turma de Publicidade e Propaganda (Manhã)

Trabalho com o tema 'guaraná' de um dos grupos da turma de Publicidade e Propaganda (Tarde)

De acordo com o Professor Bruno, o objetivo do trabalho é estimular tanto as práticas de pesquisa dos princípios teóricos que embasaram o desenvolvimento das publicidades, quanto os estudos sobre os fatores que influenciaram a evolução da abordagem comercial do material ou serviço. Ele ressalta também, o caráter interativo da exposição através de vídeos, folders, fotografias e os próprios “astros” do evento: os elementos escolhidos pelos grupos. Segundo o professor o consumo é determinante de sociabilidades e é preciso compreender as transformações da publicidade que influenciam em nosso comportamento.

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O aluno Daniel Andrade, por exemplo, escolheu o cigarro como  tema de estudo para o trabalho.  “A gente fez uma pesquisa na internet; em vídeos de publicidade do cigarro no ‘youtube’, ao longo dos 40 anos; e em monografias. Com isso, fizemos um vídeo mostrando desde o início da publicidade do cigarro, a partir da década de 70 (década de ouro do cigarro), até a atualidade, onde o cigarro é banido e considerado uma coisa horrível”, explica Daniel. E ressalta, ainda, quais foram as dificuldades que ele enfrentou ao elaborar o trabalho: “Foram muito as dificuldade para a realização do trabalho: falta de tempo para fazer algo com qualidade;  e na receptividade por parte das empresas de cigarro, que não liberam nenhum resultado de pesquisa. Então foi bem complicado porque tivemos que achar as coisas por nossa conta.” Mesmo com os desafios que precisou enfrentar, o estudante ainda demonstra a gratificação de pesquisar propagandas bem elaboradas e que tiveram grande influência na sociedade de consumo, principalmente na década de ouro. “O melhor foi reviver propagandas que foram fabulosas”, relembra Daniel.

A faculdade não permitia que fossem levados convidados para exemplificar os trabalhos, uma vez que poderia ser visto como um marketing de alguma empresa, como ressalta a estudante Sabrina Salamah, e que apostou no chocolate como produto de consumo. Rafael Medeiros escolheu a indústria fonográfica e aponta que a maior dificuldade foi conseguir separar o consumo pelos tipos de músicas por décadas, e como aconteceram efetivamente essas mudanças.

A intenção do Prof. Bruno era, a princípio, unir as duas turmas de Publicidade e Propaganda (manhã e tarde), e apresentar os resultados durante os três dias do evento de comemoração dos 40 anos do FCA. Sendo assim, os grupos planejaram trabalhos com o objetivo de apresentarem para um público bem maior (demais alunos da faculdade e funcionários), mas em função dos seminários que já estavam programados para a semana e, que exigiam a presença desses alunos, foi necessário readequar a ideia da apresentação. Dessa forma a exposição dos trabalhos dirigiu-se aos próprios alunos do 4º período, não havendo intervenções de visitantes da universidade.

Jota Quest: 15 Anos Na Moral

23 set

Jota Quest faz show especial de 15 anos de carreira em BH, dia 14 de Outubro, no Chevrolet Hall. A banda mineira acumula grandes sucessos e deve lançar no início do próximo ano o álbum “Quinze”.  Por: Luisa Faria

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Rihanna atrasa, mas compensa o público de Belo Horizonte

19 set

Cerca de 8 mil fãs, conferiram o primeiro show da Rihanna em Belo Horizonte na noite deste domingo (18). O atraso da cantora não apagou o brilho da apresentação.   Por: Paulo Vítor Vargas

Gengibre – UmPoucodeComoFoi.

Bairro sofre mudança

26 ago

A moradora Maracy Amaral está preocupada com a remoção para construção da nova rodoviária no bairro São Gabriel (Foto:Antônio Elizeu)

Por causa da construção da nova rodoviária, o Bairro São Gabriel é alvo de várias melhorias

Antonio Elizeu de Oliveira

O Bairro São Gabriel, na Região Nordeste de Belo Horizonte passa por transformações com o desenvolvimento e crescimento em todas as direções, seja no comércio, com suas ofertas de produtos e serviços, seja nas construções de imóveis residenciais. Com atração do olhar de todas as regiões da Capital, por causa da anunciada construção da nova rodoviária, a tendência é de mais melhorias. Pessoas que escolheram aquele bairro para fixar suas moradias ou mesmo para trabalhar, testemunham esse crescimento. A chegada da PUC Minas, é sempre citada como uma grande conquista do bairro.

Moradora há 40 anos na região, a dona de casa Geralda das Graças Campos, 48 anos, relembra que nessas quatro décadas, chegaram ao São Gabriel grandes frigoríficos, duas grandes redes de supermercados e a 16ª Cia. da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). “Todo mundo está progredindo, crescendo”, observa Geralda. Assumidamente moradora de uma área invadida, a também dona de casa Maracy Areal, 60 anos, sente-se apreensiva sobre a possibilidade de remoção, tendo em vista a construção da nova rodoviária, mas reconhece os aspectos positivos do crescimento da região. “São boas as transformações do São Gabriel. Aqui se encontra de tudo. Não precisa sair daqui para comprar muitas coisas. Tem muita condução [ônibus coletivos], para vários bairros. Aqui é joia”, afirma. Com tráfego intenso de veículos, ela aponta a falta sinalização como uma falha. “Aqui nessa esquina [ruas Walter Ianni com rua Anapurus] têm muitos acidentes, principalmente de motos.

Outra moradora, Lourdes Fernandes do Amaral, 54 anos, há 19 anos reside no bairro São Gabriel, faz um comparativo com seu domicílio anterior, no bairro Cachoeirinha. “Aqui encontramos tudo, é muito diferente de lá”, diz. Ela lembra de um fato importante para quem não possui veículo, como é o caso dela, quando faz compras, em supermercados, por exemplo. É a entrega em domicílio das compras, feitas por alguns estabelecimentos comerciais.

Morador do Bairro Tupi, na Região Norte, Rodson Dias Gomes, 21 anos, balconista, trabalha há cinco anos no São Gabriel, num comércio de rações para animais, banho e tosa, diz que hoje melhorou muito. “Com a construção da ponte que liga as regiões Norte e Nordeste, na Via 240, ficou mais fácil. Antes tinha que dar uma volta enorme para o mesmo trajeto. Junto à construção daquela ponte, também a pavimentação da avenida Pe .Argemiro Moreira, antiga av. Beira Linha]”, destaca. Com essas obras, ele acredita que a segurança melhorou muito, visto que já foi vítima de assalto por três vezes em outros tempos, o que não aconteceu mais.

Também morador de outro bairro, Domingos Sávio Velosi, 50 anos, comerciante, trabalha há 20 anos no depósito de materiais de construção. Para ele, o bairro São Gabriel melhorou muito. “Hoje as vias estão todas asfaltadas. Antes era tudo de terra”, relembra. Ele frisa que hoje os produtos comercializados no depósito onde trabalha são de qualidade bem superior em comparação com alguns anos atrás, devido a essa melhoria das construções.

Esperança A Associação de Desenvolvimento do Bairro São Gabriel está atenta as transformações ali ocorridas e mantém-se vigilante para preservar o que já foi instalado e trabalhar mais melhorias. Sebastião José Freitas, 80 anos, mora há 43 anos no bairro São Gabriel é o atual presidente. “O bairro São Gabriel está cheio de esperança”, ressalta. Essa declaração se deve à expectativa da construção do novo terminal rodoviário da capital mineira no bairro. “Os investimentos estão voltados para o São Gabriel. Muitas empresas querem investir aqui”, diz. Para ele, “a construção da nova rodoviária vai trazer muitos benefícios e criar novos empregos. Na fase de construção, para pessoas de pouca leitura, os profissionais da área de construção civil.”

Hipermarco: Luisa Faria e Paulo Vítor Vargas